quarta-feira, 30 de maio de 2012

 Convento de Nossa Senhora da Penha - Vila Velha ES

Quem for visitar Vila Velha ou Vitória, no Espírito Santo, não pode deixar de conhecer o Convento de Nossa Senhora da Penha, que fica no bairro mais antigo de Vila Velha.
É impossível não o ver, pois ele está no alto de um morro de 154 metros, é uma das mais belas obras de arquitetura do Brasil colonial e um dos principais monumentos religiosos do estado.
Sua construção teve início em 1558, quando o Frei Francisco Pedro Palácio, vindo de Portugal, chegou em Vila Velha.
Depois da morte de Frei Pedro Palácio em 1570, a ermida de Nossa Senhora da Penha ficou em situação precária, e em 1591, as autoridades de Vila Velha e Vitória decidiram entregar a Capela da Penha aos Franciscanos.
Em 1651 começaram a construção de um Convento junto à capela que ficou pronto em 1660.
Desde então, ele já passou por inúmeras reformas, principalmente devido à ação do vento e da maresia.
A arquitetura do lugar é admirável, como também a vista que, estando em um dos pontos mais alto, pode-se avistar as duas cidades.
O lugar é excelente para tirar fotos, curtir a paisagem natural e encantar-se com a beleza do mar.
O caminho que dá acesso ao Convento é bem íngreme, mas vale à pena, pois é margeado por partes que restaram da mata Atlântica, onde há plantas nativas, como também é possível avistar alguns animais silvestres.


  














quarta-feira, 23 de maio de 2012


Lagoa do Juara – Serra ES

Em uma viagem de férias ao Espírito Santo, eu tive a oportunidade de conhecer a Lagoa do Juara.
É um lugar muito tranqüilo, excelente para passar o dia com a família ou amigos.
No local há um projeto de piscicultura, com criação de tilápias através da Associação de pescadores da Lagoa do Juara, onde vendem peixes frescos, criados em cativeiro, abatidos na hora.
Em suas margens há restaurantes que serve pratos saborosos a base de tilápia. 
Se você preferir, pode de levar os peixes para fazer em casa, pois os pescadores os vendem frescos, como também escolher qual vai levar.  
A Lagoa do Juara tem seis quilômetros de extensão, com uma vista maravilhosa que pode ser aproveitada com passeios de pedalinho, ou com barcos a motor.
A lagoa fica no final do bairro Jacaraípe, Serra, no Espírito Santo. 






















quinta-feira, 17 de maio de 2012


Um dia em Campos do Jordão

Visitar Campos do Jordão, a famosa Suíça brasileira, foi uma experiência incrível.
Localizada a 173 km da capital paulista, é uma das mais belas cidades do estado.
Em estilo suíço, é um dos destinos mais procurados para quem quer curtir um clima mais frio. 
O visitante encontra restaurantes, cafés e barzinhos que atendem aos mais diversos paladares.
Campos do Jordão fica no coração da Serra da Mantiqueira e com suas belezas naturais, encanta a todos.
De certos pontos da cidade pode ser visto um belo e imponente hotel, situado em um morro, onde uma das opções de chegada é através de um teleférico, uma forma de passeio também.
Há outros lugares para se visitar, mas em alguns casos, exige veículos com tração 4X4, por terem subidas muito íngremes.  
Outra forma de curtir a cidade é caminhar pelo centro admirando a beleza e arquitetura do lugar.
O clima frio oferece aos visitantes, além da excelente gastronomia e belas paisagens, muita tranqüilidade.
Para quem gosta de fotografias, é uma excelente pedida, tudo é convidativo para um registro de memórias.
Vale a pena conhecer este magnífico e belo lugar.















quarta-feira, 9 de maio de 2012


UM PASSEIO PELA FAZENDA LAGEADO

Se você for visitar Botucatu, cidade que fica a 250 km de São Paulo, não pode deixar de conhecer a Fazenda Lageado.
Ela é uma antiga fazenda de café, que ainda mantém os prédios originais, como tulhas, moinhos, casa grande e hospedaria.
O local é utilizado pelos moradores e visitantes para caminhadas, pois tem uma extensa área verde, rio, lagos, pássaros e muita tranqüilidade.
Outra opção de lazer no local é o Museu do Café, que fica na antiga casa grande.
Lá você poderá conhecer um pouco da história da fazenda, que teve grande importância para o desenvolvimento da cidade de Botucatu.
A história da Fazenda Lageado teve inicio há 141 anos quando três fazendeiros de Rio Claro começaram a desmatar a área.
Em 1881 um advogado de Piracicaba comprou a terra e iniciou a plantação de 600 mil pés de café.
Com a chegada do café, na década de 1870, veio também à estrada de ferro Sorocabana.
A partir de compras de terras vizinhas, Salto, Fazenda Terreiro da Pedra e partes da Fazenda Terceira Água que se configuraram as Fazendas Lageado e Edgardia.
Para cuidar dos grandes cafezais foi utilizada basicamente a mão de obra de imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, alemães e japoneses.
Com o crescimento da fazenda colônias foram constituídas: "Fazendinha”, "Três Casas", "Colônia Grande", "Chacrinha", "Seis Casas", "Olaria" e "Chafariz".
No auge da produção de café, chegou a ser construído uma estação ferroviária na área da fazenda.
Em 1934, as terras foram compradas pelo Governo, e as Fazendas foram transformadas em Estação Experimental, voltadas para o desenvolvimento de pesquisas agrícolas, e a partir de 1972, tornam-se uma Unidade de Ensino de Nível Superior.  
É uma experiência incrível caminhar pela área da fazenda, admirar a natureza do local, conhecer o Museu do Café e saborear um delicioso café, “fresquinho”, servido aos visitantes do Museu.
O aroma da bebida nos faz voltar no tempo e imaginar o que foi a Fazenda Lageado.















  


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Igreja de Nossa Senhora das Dores

QUERMESSE NOS “44” – AGROVILA PROMISSÃO

Essa vila, formada por produtores rurais, nasceu em agosto de 1988. A origem do apelido, “Os 44”, vem dos primeiros assentados, que no início ficaram acampados as margens da rodovia BR 153, antes de receberem terras para trabalhar. Com quase 24 anos de história, essa comunidade fica aproximadamente a 35 km da cidade de Promissão, interior de São Paulo.
Com o nome oficial de Agrovila de Promissão, ela conta hoje com 121 famílias, aproximadamente 500 pessoas, onde cada uma tem o seu sítio para plantar e cultivar. No local há vários projetos sociais, mas o “Pró-jovem”, um programa do Governo estadual que proporcionava ao jovem formação em técnico agrícola, foi o que mais se destacou.
Curso de violão e de pinturas em tela também faz parte da rotina dos moradores, acontecem durante a semana, no período noturno.
A cada 15 dias, a comunidade também recebe aulas práticas de cultivo de hortaliças e legumes orgânicos, promovido pelo SEBRAE e ITESP – Instituto de Terra do Estado de São Paulo.  Esse incentivo proporcionou aos produtores se reunir em uma Cooperativa e também em Associações, e através disso, entrar no concorrente mercado de hortaliças e frutas, podendo fornecer os produtos para escolas e creches da região.
Há outros produtores, na Agrovila, que planta seringueiras e eucalipto, árvores que possuem excelente valor no mercado.
Na vila há igreja católica e evangélica, mas a de Nossa Senhora das Dores é a mais famosa, devido a suas quermesses.
Voltando no tempo, há mais ou menos 12 anos, esta comunidade lutou muito para construir a igreja. As missas eram realizadas na barraca, onde acontecem as festas da paróquia.
Na época os moradores se uniram e promoveram almoços e leilões, com animais doados por eles próprios, como bezerros, gansos, e através disso, arrecadaram dinheiro para construção. A obra levou algum tempo e só ficou pronta há quatro anos.
Este ano, como no anterior, eu acompanhei de perto esta festividade, “Quermesse nos 44”.
O evento aconteceu em um sábado à noite e foi uma grande festa, tanto para os moradores locais, quanto para agrovilas vizinhas, e cidades da região como Lins, Ubarana e Promissão.
A preparação para a festa começou bem cedo e foi até o fim da tarde.  
No começo da noite eles foram chegando, alguns vinham de perto, outros um pouco mais longe, uns vinham de carro, outros de bicicleta, e alguns até a pé.
Famílias inteiras, pai, mãe e filhos, começaram a chegar.
O evento foi ponto de encontro de amigos, parentes e velhos conhecidos.
O som animava a festa, convidando a população.
Em pouco tempo já não havia mais lugares disponíveis, cerca de 1.500 pessoas estavam presente, segundo o coordenador da Agrovila, José Paulo Laurindo.
Jovens, rapazes e moças se acomodavam próximos a barraca. Crianças corriam pelos arredores, brincando na grama.
Os organizadores do evento, o casal José Paulo Laurindo e sua mulher, Maria Pereira Laurindo, estavam atentos a cada detalhe, coordenavam equipes, vendiam cartelas do bingo e também davam atenção a todos os presentes.
A festa superou expectativas, voluntários foram chamados a ajudar no evento.
No cardápio frango, leitoa, ambos assados em forno a lenha, cachorro quente, espeto de carne e batata frita.
Como tradição na festa, não podia faltar a “cadeia do amor”, onde um rapaz ou uma moça, “comprava” o passe de uma pessoa para que esta fosse presa e libertada depois pelo mesmo.
O “correio elegante” também fez sucesso. A pessoa comprava uma rosa e mandava entregar a alguém com um pequeno recado de amor.
Ao final da festa, atendendo pedidos, o técnico de som, Zé Vieira, tocou forró para as pessoas dançarem. Velhos, novos, adultos, crianças se divertiam ao som de um rastapé.  
A quermesse terminou, mas as pessoas permaneceram ali, conversando, batendo papo.
Durante o ano acontecem outros eventos no local, como o chamado “Campeonato Ruralzão”, um campeonato de futebol disputado entre as doze Agrovilas da região.
No decorrer do ano acontecem outras festividades, como terço de São Pedro, muito esperado pela população, Noite da pizza e da Galinhada.
 Com uma estrutura simples, mas aconchegante, a comunidade de Nossa Senhora das Dores, “Os 44”, estão de braços abertos para receber seus visitantes.